sábado, 13 de dezembro de 2008

POEMA


ESSÊNCIA
A cada dia percebo, mais e mais,
o desperdício de nossas vidas.
Muito tempo tentando entender
o que não é para ser entendido,
Explicar o que não pode ser explicado.
Qual a importância de saber quanto mede o sol e a lua?
A que distância eles estão?
Basta que eu sinta o calor do sol,
O brilho da lua nas noites escuras.
Não quero saber de onde vim e pra onde vou.
Eu vim e vou até onde quiser e puder.
Sou corpo, alma e mente.
Quero apenas o bastante
Alimentar o que sou.
O silêncio dos falantes,
a calma das crianças,
o murmúrio dos livros,
a agitação dos poemas,
as vitaminas e proteínas dos que se foram.
Qualquer música eterna dos amantes da vida.
A certeza de ter amigos,
Cumplicidade dos meus livros
Solidão imensa do Universo.
Eu estou e sou.
Amo.
Canto.
Rio.
Vivo.

...E tenho você.

Um comentário:

  1. POETA CONFESSO, ESTOU ADMIRADO COM ESSE AMOR DE MULHER QUE VC. É, FORTE E GUERREIRA QUE CARREGA UMA BAGAGEM MUITO BONITA, E TENHO PLENA
    CERTEZA QUE VOCÊ TEM MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR!
    TE ADORO!!!!!!!!!!!!!!!!!
    SOU UM MATUTO DE PESQUEIRA
    QUE TAMBÉM CHEGUEI AQUI EM 1960
    NO MÊS DE JANEIRO.
    TE ADORO!!!!!!!!!
    100 + DO POETA JOSÉ EVANGELISTA

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