sábado, 13 de dezembro de 2008

POEMA

CAOS
Presença incômoda
Ausência sentida
Ásperos carinhos
Afetuosas grosserias
Atenção imperceptível
Terna indiferença
Assim és tu
És a própria dialética
Assim te amo
Assim te aceito?
Tem gosto de sangue na boca
A morte do que foi tão pouco...
Tão intenso que nos enganou
Tão amargo que nos feriu
Feridas tantas vezes abertas
Nem cicatriza mais
A cura possível é a despedida
Ferida maior para cobrir todas as outras
Certeza de que a cicatrização
Será de todas as outras
Até do meu amor por você...

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