sexta-feira, 15 de maio de 2009

APELO

Esse poema foi apresentado na Festa de Livros (23/08), na praça do Arsenal - Recife Antigo, no última dia do Festival de Literatura "A Voz e a Letra" versão 2009.








A prece não cala a alma que grita
Sufocada pela verme do desamor
Angústia solitária
Corrói a mente e amordaça o coração
A brasa do cigarro queima o que resta de humanidade
As cinzas, prova do fugaz momento de sanidade
O vento, sem nenhuma vergonha levou
Um grito mudo que explode
Num apelo
Silêncio
Nada a fazer
Inútil esforço de se refazer
A mão fica estendida
No vácuo da ilusão dos mortos vivos.

5 comentários:

  1. SABE A FALA:"EU PODIA TER ESCRITO 'TUDO' ISSO?
    EBTÃO,...
    CHEIRO ABRAÇADO EM TU SÁ
    INTÉ
    EDINHA

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  2. nossa.
    gostei muito Sá =)
    ainda não tinha parado para vir aqui.
    fiquei com uma vontade muito grande de te desenhar nesse cenário repleto de árvores a segredar suas raízes por debaixo da terra.
    beijos!!!

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  3. Que bom que gostaram, quero que esse lugar seja sempre assim, enchendo as pessoas de vontades, quaisquer que sejam.
    Beijão

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  4. A solidão invisível é árida, até na garganta...

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